sábado, 18 de maio de 2013

CEARÁ É O 4º ESTADO QUE MENOS ACESSA INTERNET NO PAÍS

O IBGE divulgou hoje o estudo PNAD 2001, com comparativo a 2005, sobre o contingente de pessoas que acessam internet, via desktops, notebooks e smartphones no Brasil. Especificamente no Ceará, em 2011 a faixa da população ativa que acessava a internet era de 33,4%. Em 2005, o número era de apenas 12,9%.
 Vamos aos principais dados:
 1. Crescimento de 143,8% no acesso de brasileiros à internet
De 2005 a 2011 o número de internautas no Brasil cresceu 45,8 milhões, chegando a 77,7 milhões de pessoas. Ou seja, 46,5% da população total). 
 2. Mais de 1/3 da população do Nordeste acessa internet em 2011
Em 2005, esse número era um pocuco mais de 10%. Enquanto isso, em 2011, mais da metade da população do Sudeste (54,2%) já acessa.
 3. Ceará segue como o quarto pior estado em acesso à web
Em 2011, 33,4% da população ativa do Ceará acessava a internet, à frente apenas do Maranhão (24,1%), Piauí (24,2%) e Pará (30,7%). Entre as unidades da Federação, os maiores percentuais de acessos foram registrados no Distrito Federal (71,1%), São Paulo (59,5%) e Rio de Janeiro (54,4%).
 4. Percentual de internautas ainda é maior entre jovens
Em 2011, o acesso à internet continuou sendo maior entre os jovens: os grupos etários de 15 a 17 anos (74,1%) e de 18 ou 19 anos de idade (71,8%). Destaca-se também o aumento do percentual de pessoas de 50 anos ou mais de idade que acessavam a internet, de 7,3%, em 2005, para 18,4%, em 2011.
 5. Acesso à internet chegou a 90,2% entre pessoas com 15 ou mais anos de estudo
Na análise da escolaridade dos internautas, observou-se que, de 2005 para 2011, no grupo dos sem instrução e com menos de quatro anos de estudo, o percentual passou de 2,5% para 11,8%. No mesmo período, no grupo com 15 ou mais anos de estudo, a estimativa aumentou de 76,1% para 90,2%.
 Em 2011, do contingente de 37,5 milhões de estudantes com 10 anos ou mais de idade, 72,6% acessaram a internet, mais que o dobro do observado em 2005 (35,7%). O total de estudantes internautas aumentou em 13,4 milhões, ou seja, 97,1%. Entre os não-estudantes, os que acessaram a internet representavam 38,9% em 2011 e 15,9% em 2005.
 6. Proporção de internautas aumentou mais nas classes de rendimento mais baixo
A análise do perfil dos internautas por classe de rendimento mensal domiciliar per capita mostrou que o acesso à internet aumenta com a renda. Na série histórica, os percentuais de internautas aumentaram em todas as classes, especialmente nas de rendimento mais baixo: no grupo sem rendimento e com até ¼ de salário mínimo, o percentual de pessoas que acessaram a internet cresceu de 3,8% em 2005 para 21,4% em 2011; no grupo de mais de ¼ até metade do salário mínimo, ele foi de 7,8% para 30%, no grupo de ½ a um salário, de 15,8% para 39,5%.
Fonte: DN/ SPN

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