O Ceará já teve, neste ano, cinco casos confirmados de Influenza A (H1N1), a gripe suína, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará, (Sesa). Destes, os casos das duas mulheres que estão internadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) são os mais graves, pois elas estão com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que acontece quando a doença fica mais séria. As jovens, que estavam grávidas, estão internadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) em estado grave, segundo o diretor da unidade, Carlos Augusto Alencar Júnior.
Ele explica que apenas o bebê da paciente M.S.P, de 21 anos, de Beberibe, que é um menino e tem 2,600kg, apresentou melhoras, pois não está mais entubado e não corre risco de ter contraído a Influenza A. “O vírus não passa pelo cordão umbilical. Só pode contrair através das vias respiratórias. Mas, a criança ainda não saiu da UTI”, explica.
Com relação às pacientes, o diretor comentou que elas continuam entubadas e não apresentaram melhoras.
O bebê de G.C.F, 27 anos, moradora de Fortaleza, não sobreviveu. A moça tem a situação mais instável. “Ela tem insuficiência renal, alteração da função hepática, com ventilação mecânica, já que não está respirando bem”, comentou o coordenador de proteção e promoção à saúde pública do Ceará, Manoel Fonsêca. Assim como Fonsêca, Carlos Augusto esclarece que elas ficarão nesta unidade hospitalar até o fim do tratamento e que não há possibilidade de serem transferidas para o Hospital São José de Doenças Infecciosas.
O diretor ressalta que descartou essa possibilidade devido ao alto grau de gravidade e que o local está isolado. O coordenador da Sesa destacou que, no ano passado, o Meac cuidou de mais de dez casos da doença e que está, sim, qualificado para tal atividade.
Fonte: SPN/ D
Fonte: SPN/ D
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