segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Segundo a ONU são 34 milhões de pessoas com HIV no mundo


As Nações Unidas divulgaram nesta segunda-feira (21) que 34 milhões de pessoas no mundo conviviam com o vírus HIV até o fim do ano de 2010. O novo balanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a Aids. O número recorde de infectados se deve ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à doença. Novos dados sobre infecções e mortes no Brasil serão divulgados no dia 1º de dezembro pelo Ministério da Saúde.
O número de mortes ligadas à Aids no mundo caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo vírus HIV reduziram 21% desde 1997. Para Michael Sidibé, diretor executivo da Unaids, mesmo com a crise financeira mundial, o combate à doença não sofreu grandes consequências. Segundo a Unaids, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995.
Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis segundo a Unaids, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.
Informações da Unaids e da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 47% de 14,2 milhões que teriam direito a tratamento realmente utilizam terapia antirretrovival. O acesso aumentou em 1,3 milhão de pessoas desde 2009. Esse universo de pessoas vive em uma lista de países considerados pela Unaids e pela OMS como de "baixa e média renda", com nações como o Brasil, a Argentina e o México.
As quedas nas infecções anuais e nas mortes aconteceram por causa da melhora no atendimento contra a doença em nações africanas como Etiópia, Nigéria, Zâmbia e Zimbábue. Já na África do Sul houve uma redução de um terço no número de pessoas que contraíram o vírus desde 1997 - o país é o líder no ranking de soropositivos, com 5,6 milhões de habitantes vivendo com o vírus atualmente.
No Caribe, as novas infecções também caíram cerca de 33% em comparação com os níveis de 2001. Os avanços principais ocorreram na Jamaica e na República Dominicana, locais onde a incidência da doença caiu em até 25%.
Fonte: G1

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